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O fenômeno é complexo e se deve, em parte, ao imaginário que grande parte da população ainda tem sobre o HIV.
Ao longo dos mais de 40 anos da epidemia de HIV, a ciência evoluiu significativamente, trazendo consigo novos tratamentos, formas de prevenção inovadoras e mais qualidade de vida para aqueles que vive e mais qualidade de vida para aqueles que vivem com o vírus.
Contudo, ainda hoje a infecção é vista como um tabu. O diagnóstico, por sua vez, permanece carregado de vieses equivocados, como um pesado fardo de culpa, associação a comportamento irresponsável e até mesmo uma espécie de castigo.
Por mais que o tratamento antirretroviral tenha alcançado a capacidade de zerar o risco de transmissão por relações sexuais, para muitos, a pessoa que vive com HIV é vista como uma ameaça.
O fenômeno é complexo e se deve, em parte, ao imaginário que grande parte da população tem sobre o HIV – a partir do início da pandemia, na década de 1980, quando a infecção provocou um grande número de mortes.
As consequências são nocivas, como preconceito, discriminação, rejeição e estigmatização de de quem vive com o vírus. Para a infecção, há um tratamento medicamentoso extremamente eficaz. Para a sorofobia, o problema é mais profundo.
“Não pode haver divulgação por agentes públicos ou privados de informações que permitam a identificação acerca da patologia ou sobre o estado da saúde da pessoa com HIV. Já o sigilo profissional somente poderá ser quebrado em casos determinados por lei, por justa causa ou por autorização expressa da pessoa com o vírus”, detalha Dra. Claudia Nakano.
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Fonte: Revista Veja