Fiocruz produzirá medicamentos para controle de colesterol Inovação

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15/06/2014

Previsão é de que, a partir de 2016 o Instituto comece a produzir parte da demanda prevista para abastecimento da Rede SUS.

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) adquiriu o registro do antilipidêmico atorvastatina cálcica, nas concentrações 10mg e 20mg. O medicamento é usado para controle da elevação do colesterol. Concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o registro foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) da última terça-feria(10).

Além de garantir o fornecimento do medicamento à população assistida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a produção da atorvastatina por Farmanguinhos representará a redução de custos para o Brasil.

A atorvastatina cálcica resulta de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre o laboratório americano Pfizer e Farmanguinhos, assinada em junho do ano passado. A previsão é que a partir de 2016 o Instituto comece a produzir parte da demanda prevista para abastecimento da Rede SUS. Estima-se um total de 175 milhões de unidades farmacêuticas nos próximos cinco anos, sendo 35 milhões a cada ano.

Atualmente, o medicamento é financiado pelas Secretarias de Estado da Saúde, ou seja, a distribuição não é centralizada pelo Ministério da Saúde. A PDP permitirá a redução de custo do medicamento, já que Farmanguinhos passará a oferecer um produto mais barato às secretarias de saúde.

Tecnologia de produção

Segundo o acordo, ao longo de cinco anos, Farmanguinhos receberá da Pfizer a tecnologia para a produção deste importante medicamento. A parceria terá a participação ainda da Nortec Química S/A, que será a empresa responsável pela produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) usado na fabricação do medicamento. Esta é uma forma de fortalecer a indústria farmoquímica nacional, pelo fato de possibilitar a internalização de toda a cadeia produtiva do medicamento.

A transferência de tecnologia envolve um complexo processo, que passa por transmissão de conhecimento, tecnologia, utilização de novos equipamentos, treinamentos de pessoal e assessoramento técnico, No desenho proposto pelo acordo, entre o 4° e 5° anos da PDP, respectivamente 2016 e 2017, Farmanguinhos produzirá  25% desta demanda e a Pfizer os outros 75% . A partir do 6° ano (2018), toda a demanda nacional sairá do parque fabril de Farmanguinhos, o Complexo Tecnológico.

 

Fonte: Fundação Oswaldo Cruz

 

 

 

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