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Associação Psoríase Brasil apresentou dados para conscientizar sobre a condição; pacientes relatam longas jornadas em busca do diagnóstico correto.

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo sediou, nesta quinta-feira (29), o 3º Simpósio de Doenças Crônicas de Pele. O evento propôs o debate acerca de inovações no tratamento e cuidado das doenças crônicas, enfatizando o desenvolvimento de políticas públicas para proporcionar o acesso universal a diagnósticos.

A Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas Acometidas pela Psoríase e por Outras Doenças Crônicas de Pele, coordenada pelo deputado Mauro Bragato (PSDB), em parceria com a Associação Brasileira de Psoríase, Artrite Psoriásica e de outra Doenças Crônicas da Pele (Psoríase Brasil), convidou autoridades, médicos, sociedades médicas e associações de pacientes acometidos por estas doenças.

Mauro Bragato reafirmou o empenho da Alesp com o tema. "Esse simpósio é um reflexo do compromisso com a causa. Não sou da área da Saúde, mas quando envolve as pessoas nós temos que estar juntos", disse.

"Este evento é um marco importante em nossa luta constante pela melhoria da qualidade de vida dos pacientes e pelo aprimoramento das políticas públicas voltadas às doenças crônicas", disse a presidente da entidade, Gladis Lima.

Pacientes

A psoríase, sozinha, afeta mais de 2 milhões de pessoas no Brasil. Estes pacientes ainda sofrem com diversos problemas para além de seus sintomas, como, por exemplo, a dificuldade na identificação do diagnóstico dessas doenças. Segundo o responsável pela área de pesquisa da Psoríase Brasil, Jonas Flores, 16% dos pacientes levam mais de 10 anos para receber o diagnóstico correto da Hidradenite Supurativa, doença que atinge áreas como axilas, virilha e nádegas.

Segundo um levantamento da Psoríase Brasil, existe também uma defasagem na formação dos médicos em relação à identificação dessas doenças, já que 77% dos profissionais não conseguem acertar o diagnóstico. O impacto dessa incerteza recai sobre o paciente, que em 22% das vezes precisa consultar até dez especialistas ou mais a fim de alcançar um diagnóstico final sobre o distúrbio.

Acesso

Outro problema relatado pelos convidados é a dificuldade de acesso e o alto custo da medicação adequada a estas doenças.

Quando questionado sobre propostas em direção à solução do problema, o pesquisador Jonas Flores foi incisivo: "O caminho é a regulação". Flores ainda argumentou que é a opção mais barata, eficaz e simples em comparação à judicialização dos processos. O professor também parabenizou a Alesp e o deputado Mauro Bragato por "abrir as portas para esta caminhada".

Compondo a mesa de convidados, além dos já citados, estavam a alergista e imunologista Ana Paula Moschione Castro, a dermatologista Aline Lissa Okita, o presidente da Associação de Ikebana Kado Ikenobo Tatibana da América Latina, Hélio Tanaka, e a diretora clínica do Hospital São Paulo, Jaquelina Sonoe Ota Arakaki.

Fonte: Alesp

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