ANS promove curso sobre cuidados paliativos

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14/10/2016

Os cuidados paliativos – abordagens ou tratamentos que melhoram a qualidade de vida de pacientes diante de doenças que ameacem a continuidade da vida – terão especial importância na implementação dos projetos Idoso Bem Cuidado e OncoRede. Com estas iniciativas, a ANS busca reorganizar a prestação de serviços de saúde em prol de modelos mais integrativos e continuados de cuidado. Em função disso, foi realizado no último dia 5/10, no Rio de Janeiro, um curso sobre cuidados paliativos voltado para profissionais da Atenção Primária ministrado pelo professor Robert Janet, da Harvard Medical School. Participaram da atividade representantes das instituições que participam e apoiam os dois projetos.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o cuidado paliativo é capaz de prevenir e aliviar o sofrimento de pacientes por meio da identificação precoce, da avaliação precisa e do tratamento adequado da dor e de outros problemas físicos, psicológicos e espirituais decorrentes de uma patologia grave. Entretanto, a falta de opções de serviços especializados em cuidados paliativos ainda é um desafio para a medicina e para o campo da saúde das populações, em especial no Brasil.

Diante da pouca ou nenhuma oferta, as pessoas com doenças ameaçadoras da vida ou que estão no final da vida pelo processo natural de envelhecimento acabam recorrendo a hospitais e emergências como serviços de referência. Com isso, recebem cuidados quase sempre inadequados, focados na tentativa extensiva de cura, insuficientes ou desnecessários.

De acordo com o relatório da OMS “Atlas Mundial dos Cuidados Paliativos em Fase Terminal”, apenas 20 países no mundo têm um sistema de cuidados paliativos considerado adequado: Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Hong Kong, Islândia, Irlanda, Itália, Japão, Noruega, Polônia, Romênia, Cingapura, Suécia, Suíça, Uganda, Reino Unido e Estados Unidos.

Quando se fala em cuidados paliativos, também é importante – embora seja difícil – que profissionais e gestores de saúde, familiares e pacientes aprendam a falar sobre o processo do adoecimento e do morrer, parte inexorável da nossa vida. É comum, diante de situações extremas, como o diagnóstico de uma doença ameaçadora da vida, postergarmos ao máximo a conversa necessária entre profissionais de saúde e pacientes sobre as escolhas que deverão ser feitas conjuntamente em prol de um maior tempo e qualidade de vida.

Fonte: ANS

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